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sexta-feira, 28 de setembro de 2012


Chico Sciene. Um artista que deixou sua marca na música brasileira e a saudade no coração dos seus fãs.
Por Jornal Centurions.
Francisco de Assis França, mais conhecido como Chico Science, nasceu em Olinda em 13 de março de 1966 e faleceu em Recife em 2 de fevereiro de 1997, foi um cantor e compositor e também o maior mentor do movimento Mangue Beat. Líder da banda Chico Science & Nação Zumbi, deixou gravado os discos Da Lama ao Caos e Afrociberdelia.

Passou a infância e a adolescência no bairro do Rio Doce, subúrbio de Olinda. Nesse período, tirava o sustento vendendo caranguejos que eram recolhidos no mangue para vender nas feiras de Olinda.
Suas principais influências músicais eram James Brown, Grandmaster Flash, Kurtis Blow, entre outros artistas de destaque da soul music norte americana.
Carreira
Em 1984 após os primeiros passos do break difundidos por Michael Jackson surgirem, integrou o grupo de dança Legião Hip Hop, um dos principais grupos de dança de Recife.
Três anos mais tarde formaria seu primeiro grupo, o Orla Orbe, que durou pouco tempo. Logo após, criou a banda Loustal, em homenagem ao quadrinista francês Jacques Loustat. O mote da banda era mesclar soul music, hip hop e rock psicodélico dos anos 60.

Chegou a trabalhar como técnico em recursos humanos numa empresa de informática de Recife, porém, no início da década de 1990, deixou o cargo para dedicar-se exclusivamente a atividades culturais e artísticas.

Em 1991 conheceu o trabalho do grupo afro Lamento Negro, que mesclava samba com reggae. Até então, suas influências musicais eram basicamente norte americanas, mas impressionado com o trabalho percursivo do bloco, decidiu misturar os ritmos tradicionais como a embolada e o maracatu com rock, reggae, funk e hip hop, revitalizando a cultura local.
Tornou-se então o mentor e principal articulador do movimento conhecido como Mangue Beat, tendo inclusive redigido um manifesto chamado "Caranguejos com cérebro", no qual expunha as propostas estéticas do movimento. No mesmo ano, formou na cidade de Olinda o grupo Chico Science e Nação Zumbi, o mais relevante do movimento Mague Beat.

Em 1994 o grupo lançou seu primeiro álbum, Da Lama ao Caos. O álbum teve boa receptividade da crítica. Todas as letras foram de autoria de Chico Science. Em 1996 veio o segundo disco, Afrociberdelia.




Luiz Gonzaga do Nascimento foi um dos mais completos e inventivos personagens da música popular brasileira. Alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, Gonzaga cantava acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo. O rei do baião cantava a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, para o resto do país, numa época em que a maioria das pessoas desconhecia o baião, o xote e o xaxado.
O genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias, ganhou notoriedade com as antológicas canções Baião (1946), Asa Branca (1947), Siridó (1948), Juazeiro (1948), Qui Nem Giló (1949) e Baião de Dois (1950). A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, que compôs em 1947, em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira.
No começo da carreira, seu repertório era composto basicamente de músicas estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas de calouros. Apresentava-se com o típico figurino do músico profissional: paletó e gravata. Até que, em 1941, no programa de Ary Barroso, ele foi aplaudido executando Vira e Mexe , um tema de sabor regional, de sua autoria. O sucesso lhe valeu um contrato com a gravadora Victor, pela qual lançou mais de 50 músicas instrumentais. Vira e mexe foi a primeira música que gravou em disco. Em 1945, Luiz Gonzaga gravou sua primeira música como cantor: a mazurca Dança Mariquinha em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.
Em seguida veio sua primeira contratação, pela Rádio Nacional. Foi lá que conheceu o acordeonista gaúcho Pedro Raimundo, que usava os trajes típicos da sua região. Foi do contato com este artista que surgiu a ideia de Luiz Gonzaga apresentar-se vestido de vaqueiro – figurino que o consagrou como artista. Gonzaga sofria de osteoporose, Morreu vítima de parada cardiorrespiratória no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana.